O INÍCIO
O OPERA RPG surgiu da insatisfação de Léo Andrade e Roj Ventura com os sistemas de RPG disponíveis nos anos 90,
Os sistemas genéricos eram muito complicados, e os sistemas de cenários não conseguiam simular elementos imprevistos em suas regras.
Dentro de uma comunidade ativa de jogadores de RPG, muitos testes foram feitos com sistemas que eles pesquisaram e modificaram, até que desistiram de tentar adaptar o que já existia e decidiram partir do zero.
AS BASES DO OPERA
Refletindo sobre a função das regras para o RPG, eles observaram três bases para seu sistema:
– As regras têm a função de tirar do mestre-de-jogo a responsabilidade sobre as ações dos jogadores, ou seja, os jogadores devem acreditar que sucessos ou fracassos foram resultados de ações deles, e não uma decisão do mestre-de-jogo.
– As regras devem ser simples e desafiantes. Ao mesmo tempo que não podem atrapalhar o ritmo da história que está sendo contada, elas devem proporcionar opções estratégicas para os jogadores.
– Para manter a simplicidade, as regras para qualquer situação utilizarão o tipo mais simples de teste: a comparação da rolagem de dados com algum número que faça parte da ficha do personagem.
ESTRUTURA FACILITADA PARA GAMEPLAY
Com esses preceitos em mente, foi montada uma estrutura básica para as regras: Testes de Atributo (quando o personagem precisa utilizar uma de suas capacidades contra o cenário) e Testes de Disputa (quando o personagem precisa comparar o seu desempenho com o de outro personagem).
REGRAS MODULARES
A partir disso, todos os outros conceitos foram sendo aplicados, deixando as regras modulares:
– Em um cenário de fantasia medieval, o mestre-de-jogo utiliza as regras de magia; em um cenário cyberpunk, ele utiliza as regras de tecnologia;
– E em ambos cenários, podem ser utilizadas as regras de características especiais: no cenário de fantasia medieval, elas serão as características das criaturas e espécies de personagem;
– No cenário cyberpunk, elas serão as capacidades dos implantes que os personagens podem ter.
TESTES DE GAMEPLAYS REAIS
Por 10 anos, o OPERA foi testado nos mais variados cenários e com vários mestres-de-jogo. Participando de eventos, marcando presença na internet, e as regras sendo ajustadas com a ajuda de jogadores em todo o país. Muitos desses jogadores passaram a fazer parte da equipe, colaborando com a grande quantidade de cenários e aventuras que foram disponibilizados gratuitamente.
UM SISTEMA MULTI-REALIDADES
Toda essa divulgação acabou resultando na publicação do “OPERA RPG – Módulo Básico” pela Comic Store, em 2004.
Com essa fase finalizada, os esforços foram direcionados para os cenários: “O Mais Longo dos Dias”, “Terras de Shiang”, “Rebeldia sobre Rodas”, “Sombras de Amiens” e outros que ainda estão em desenvolvimento.
OPERA RPG 2ª EDIÇÃO
O sistemas de regras utiliza os mesmos conceitos do inicio de sua criação, contudo ao longo dos anos, novas revisões foram feitas e muito material desenvolvido.
Em 2019 os autores Léo e Roj deram inicio ao processo de revisão e atualização do sistema, processo que levou um ano a ser concluído.
Com a ajuda do revisor Vitor Souza, em 2020 foi realizada a segunda revisão de regras e a primeira da língua portuguesa.
Após a segunda revisão da língua, foi feita a diagramação da segunda edição, dando inicio ao processo final de revisão, que trouxe até vocês a 2ª Edição do OPERA RPG.
SISTEMA MULTI-REALIDADES
A cada cenário criado, fica mais evidente a capacidade do OPERA de ser um sistema Multi-Realidades. Cotidiano policial brasileiro? Um mundo assombrado pelo lento despertar de divindades ancestrais? Um reino medieval sendo protegido por super-heróis? Tudo é possível com o OPERA RPG.